domingo, 29 de março de 2020
sexta-feira, 20 de março de 2020
Que nestes tempos de crise, aproveitemos para "espreitar para dentro de nós", para olhar menos para o nosso umbigo e olhar mais na direcção do outro. Que aprendamos a ser mais humildes, menos arrogantes, menos mesquinhos e acima de tudo que aprendamos a redefinir as prioridades da nossa vida . Que tenhamos especial atenção as palavras que proferimos aos mexericos que tantas vezes magoam os outros...
Acredito e sempre acreditei num mundo onde reina a igualdade a justiça e a fraternidade, valores esses que hoje em dia vão sendo cada vez mais escassos.
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Acredito e sempre acreditei num mundo onde reina a igualdade a justiça e a fraternidade, valores esses que hoje em dia vão sendo cada vez mais escassos.
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( as Flores que colei na máscara simbolizam a esperança. A esperança de um mundo melhor, e dos melhores tempos que hão -de vir...
A janela mais uma vez significa o isolamento do mundo exterior, a introspecção e um apelo a todos vós que fiqueis em casa e que saiam só em caso de força maior. Enquanto isso leiam, leiam, e voltem a ler... ).
A janela mais uma vez significa o isolamento do mundo exterior, a introspecção e um apelo a todos vós que fiqueis em casa e que saiam só em caso de força maior. Enquanto isso leiam, leiam, e voltem a ler... ).
quinta-feira, 12 de março de 2020
quinta-feira, 5 de março de 2020
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
(...)
Ainda, pela frescura aberta da minha janela única, se ouviam cair dos telhados os pingos grossos da acumulação da chuva ida. Ainda, vagos, havia frescores de haver chovido. O céu, porém, era de um azul conquistador, e as nuvens que restavam da chuva derrotada ou cansada cediam, retirando para sobre os lados do Castelo os caminhos legítimos do céu todo.
Ainda, pela frescura aberta da minha janela única, se ouviam cair dos telhados os pingos grossos da acumulação da chuva ida. Ainda, vagos, havia frescores de haver chovido. O céu, porém, era de um azul conquistador, e as nuvens que restavam da chuva derrotada ou cansada cediam, retirando para sobre os lados do Castelo os caminhos legítimos do céu todo.
Era a ocasião de estar alegre. Mas pesava-me qualquer coisa, uma ânsia desconhecida, um desejo sem definição, nem até reles. Tardava-me, talvez, a sensação de estar vivo. E, quando me debrucei da janela altíssima, sobre a rua para onde olhei sem vê-la, senti-me de repente um daqueles trapos húmidos de limpar coisas sujas, que se levam para a janela para secar, mas se esquecem, enrodilhados, no parapeito que mancham lentamente.
25-12-1929
Livro do Desassossego por Bernardo Soares.
Livro do Desassossego por Bernardo Soares.
photo by Sofia Carvalho
domingo, 23 de fevereiro de 2020
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
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